domingo, 19 de fevereiro de 2012

Rendida

E lentamente
Passeando os dedos pela memória
Onde tudo é imortal,
Onde as linhas do destino
Já foram percorridas
Perco-me no rabiscado das sombras
E numa dança irreal...
O espirito eleva-se
Onde surgem
Pétalas de doçura pingadas
De fantasias e loucuras..
E rendo-me..

2 comentários:

  1. Lindo! Só uma achega - o destino ainda não está totalmente percorrido...mas temos de fazer com que esse destino faça de nós mulheres totalmente felizes!!! :)
    Xi coração!

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  2. e na rendição ficamos presos...

    presos nas memórias, presos no tempo, presos nos beijos;

    presos na areia que escorrega sem parar

    por entre os dedos da senhora que borda sem cessar

    os quadros e cenários que nos assolam até acabar o fio que nos apaga a chama e nos torna em simples pó...

    sendo o que nos marca é um ultimo suspiro.... só!

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