sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Vida


Muito antes de tudo
Sabia que a vida era um suporte
Muito antes dela
Pensava saber o que era sofrer.
Passou-se segundos, minutos, dias,
E cá estou eu encantada de novo pela vida!
Muito mais realista, equilibrada
Mas de olhos sempre a brilhar
E na boca um sorriso,
Talvez um sorriso mais apagado
Mas que irá abrir-se
De novo para a vida e desafios.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Rimos


Rimos
Rimos tanto
Abraçamos muito
Cantamos mais ainda….
Relembro sempre….
Gargalhadas saudosas
Mãos dadas, dedos entrelaçados
E….
Continuámos assim….
Mais adultos, mais maduros
Mas com o mesmo olhar
Com o mesmo sorriso…
Rimos sempre!

Amigo


Amigo
Amigo, muito se fala desta palavra e tantas vezes não fazemos ideia do valor que ela tem.
Acho que um amigo não precisa de estar sempre ao lado, a telefonar, a lembrar, a cobrar, no entanto eu gosto e sinto necessidade de quando tenho amigo (s), estejam presentes, que me liguem e que se mostrem, costumo dizer sempre ( porque li algures esta frase), um amigo é como uma planta se não a regas ela seca…. E na amizade é mesmo assim.
Claro que temos sempre de respeitar o espaço da outra pessoa porque ela precisa, por vezes demonstro uma atitude possessiva mas com tendência a diminuir.
Já passei por fases em que sabia da existência dos amigos e achei por bem não os ter por perto. Porquê? Nem eu sei responder… mas aqueles que eram mesmo, mesmo amigos estiveram presentes….
Obrigado aos meus amigos. Poucos mas que gostam de mim.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Castelo Guimarães


Escuro


Escuro
Percorro a estrada iluminada
Imagino-te tão perto
Lembro-me de estares tão longe
Sorrio perante as lembranças
Este vento acaricia a minha face
Relembrando-me dos teus carinhos
Onde a minha felicidade ainda vive.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Estremecer


Estremecer
Quando sinto a loucura da paixão
Em que já não sei o que é a razão
Em que me perco em pensamentos
E sensações estremecidas a cada respirar,
Ouço a nossa respiração ofegante
Queria viver aquele momento eternamente
Viver na ilusão de que pode ser para sempre
Onde um simples olhar diz tudo, pensa tudo.

Acordar


Acordar
Ver o nevoeiro, onde apenas se vê o longe…
Ver um percurso cheio de pedras…
Ter de o percorrer
Para alcançar a verdadeira realidade
Sorrir para esse acordar
Pois será esse o lugar
Onde estará um recanto de dias felizes.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Caminho


Olhar para a janela
Olhar sem ver,
Mas sentir muito
Sentir uma confusão, um desnortear,
Voltar a a olhar e nada imaginar.
Tentar reerguer e as pernas não o conseguirem
Sem rumo, sem um caminho
As estrelas brilham para mim
Denunciando um rasto daquilo
Que já fui.


A crise e os seus (d)efeitos!

Actualmente verifica-se uma diminuição dramática do poder de compra dos portugueses em que cada português só pode contar com uma coisa PERDAS : perda de direitos, com a perda de poder de compra e com a perda da sensação de que a justiça é igual para todos .


Para além do aspecto desmotivador das noticias que nos chegam dia após dia de que 2012 irá ser pior, o português depara-se com o efeito psicológico  da derrota!


É-nos dito que juntos conseguimos, mas JUNTOS quem??? A pobre dita classe média que paga tudo ou a classe baixa que pouco pode pagar mas mesmo assim cortam apoios essenciais para a sua dignidade.


É com tristeza que vejo casais em que cada um ganha 650 € e lhe é cortado o abono com a justificação de que não precisam pois já são "classe média".


Para quem serão os apoios no futuro??? se até à classe baixa retiram apoios.
AH!!!! Deve ser para outro TGV; outro aeroporto ou outra obra megalómana que se irão lembrar para dizer ao MUNDO que somos evoluídos quando na realidade estamos FALIDOS, mais do que falidos estamos desiludidos.


Enquanto não houver cadeia para detentores de cargos públicos e não só que lesem o Estado não haverá confiança nem paz no povo português.